quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ato no Rio faz nascer movimento pelo parto normal no país


"Nós, enfermeiras(os), somos contrárias(os) à ideia de que a gravidez seja doença, e acreditamos que durante o parto e o nascimento a mulher é a protagonista. Logo, tem o direito de escolher onde quer parir. A enfermeira obstétrica possui competência legal, técnica/científica e humana, sendo respaldada pelo Ministério da Saúde para implantar e desenvolver práticas seguras, que não invadam o corpo da mulher e que estimulem, com privacidade e respeito, o PODER FEMININO NO PROCESSO DE PARIR..."







Quero agradecer a todos os alunos do NIC que participaram da passeata no Leme a favor do Parto Normal. Vocês foram demais!!

Mais fotos aqui


Manifestantes exibem faixa em defesa da Casa de Parto

O movimento em defesa da Casa de Parto de Realengo atravessou a cidade e conquistou corações e mentes dos moradores da Zona Sul. A caminhada realizada neste domingo (dia 21) em Copacabana em defesa do parto normal e da Casa de Parto David Capistrano Filho, em Realengo - fechada há duas semanas pela Vigilância Sanitária – reuniu cerca de 1.500 pessoas e conta com o apoio do Conselho Federal de Enfermagem, comprometido em capitanear pelo país uma campanha nacional em favor do parto normal. O ato público, marcado pela irreverência e pela simplicidade, se encerrou diante do imponente Copacabana Palace e teve o propósito de chamar a atenção da população sobre a importância do parto normal e do direito da mulher escolher de que forma quer dar a luz.


Parto natural: cara a cara com o futuro

Durante a caminhada, os manifestantes receberam o apoio de pedestres, banhistas e ciclistas, que aproveitaram o primeiro domingo ensolarado do inverno carioca para emprestar sua solidariedade ao movimento. A presidente do COREN-RJ, Rejane de Almeida, definiu a manifestação como “um grito das mulheres pelo direito de darem a luz da forma que lhes convém”. O evento contou com o apoio de parlamentares, sindicalistas, alunos e professores das escolas de enfermagem e ainda de representantes de diversas entidades comprometidas com a saúde da mulher.

Eles vestiram, literalmente, a camisa coral que marca a campanha. O sol forte e os cerca de dois quilômetros percorridos durante a manifestação não intimidaram as várias mulheres grávidas que participaram do ato público. “Este movimento deixou de ser uma bandeira da categoria e passou a ser uma luta das mulheres”, resumiu Rejane de Almeida, sendo acompanhada pelo presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Pedro de Jesus, um dos líderes do movimento. O presidente da ABENFO, Herdy Alves, também prestigiou o evento, o qual classificou como “um marco na luta das mulheres em defesa do parto normal”. “As mulheres querem ter o livre arbítrio para escolherem de que forma querem dar a luz”, afirmou o dirigente da ABENFO nacional.


Manifestantes caminham na orla em defesa do parto normal

O cientista francês Michel Odemt, uma das vozes mais respeitadas no mundo e que lidera o movimento internacional pela cientificação do amor no momento do parto, prestigiou a manifestação e se disse emocionado com a participação popular. Ele lembrou que atualmente, nos Estados Unidos, enfermeiros e a classe médica travam uma disputa semelhante. Destacou, porém, que lá, ao contrário, “a luta não carrega a emoção verificada aqui no Rio de Janeiro”, constatou o cientista.

A deputada federal Marina Maggessi (PPS/RJ) também emprestou sua solidariedade ao movimento, a exemplo da deputada Inês Pandeló (PT), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da Assembleia Legislativa. Marina justificou o seu apoio, afirmando que a cesariana só deveria ser recomendada em casos de risco à saúde da mulher ou do bebê. “A cesariana é uma cirurgia cara e as mulheres atendidas na Casa de Parto são na sua maioria pessoas humildes”, afirmou a parlamentar, destacando o caráter social da Casa de Parto de Realengo.

Fonte: Coren RJ

1 comentários:

Anônimo disse...

CONVERSANDO COM O PESSOAL QUE REALMENTE ESTÁ EM CONTATO COM OS PARLAMENTARES
E AS LIDERANÇAS DAS BANCADAS PARLAMENTARES LÁ NO CONGRESSO NACIONAL,, DISSERAM-ME QUE O SR. PARLAMENTAR
VOSSA EXCELENCIA, DEPUTADO FEDERAL Darcísio Perondi(Deputado=médico=do Rio Grande do Sul do Partido PMDB/RS)
PRESIDENTE DA """"FRENTE PARLAMENTAR DA SAÚDE"""""========
SOBRE A NOTÍCIA QUE SAIU DIA 14/11/2009....É TUDO BOATO,....É MENTIRA.....DISSE-NOS QUE O PRÓPRIO DEPUTADO
FEDERAL, ESTÁ 100% COM TODA A CATEGORIA PROFISSIONAL ENFERMAGEM E COM AS SUAS INSTIUIÇÕES.....ETC;;ETC;;;
POIS VEJAM A REPORTAGEM ABAIXO:::::::

Perondi comemora vitórias da enfermagem na Câmara
Os profissionais da enfermagem obtiveram duas vitórias importantes, nesta quarta-feira (16), na Câmara dos Deputados. A Comissão de Finanças e Tributação aprovou o Projeto de Lei nº 2295/00, que reduz de 40 para 30 horas semanais a carga de trabalho dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Ao mesmo tempo, outra Comissão, a de Seguridade Social e Família, aprovava o PL nº 4924/09, que estabelece um piso salarial de R$ 4.450,00 mensais para o enfermeiro.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, comemorou a aprovação dos Projetos, que ainda deverão ser referendados pelo Plenário da Câmara. "Os enfermeiros são verdadeiros anjos da guarda. Eles quase não descansam, mas tem enormes responsabilidades. Essa carga horária de 30 horas é mais justa para o que eles representam dentro de um hospital e o piso, uma necessidade, que corrige uma antiga distorção e devolve a dignidade ao profissional", disse.
O PL 2295/00 proporciona uma isonomia ao enfermeiro, pois outras categorias da área de saúde já usufruem de cargas horárias menores, como os médicos (20 horas semanais), os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (30 horas) e os técnicos em radiologia (24 horas). Essa redução da jornada da enfermagem vai significar a abertura de 21.965 novos postos de trabalho, com um impacto financeiro muito pequeno, de apenas R$ 259,4 milhões anuais, o equivalente a 0,021% do Orçamento da União de 2009.
O PL 4924/09, além de fixar um piso salarial para o enfermeiro, estabelece ainda o piso para o técnico de enfermagem, no valor de R$ 2.325,00, e para o auxiliar, de R$ 1.860,00. Os valores serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O deputado Darcísio Perondi chegou a apresentar uma Emenda transferindo a responsabilidade de fixação dos salários dos enfermeiros para um acordo entre patrões e empregados. O parlamentar, no entanto, admitiu ter revisto sua posição e retirou a Emenda, o que possibilitou a votação do PL. Para o primeiro secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Paulo Pimentel, o salário dos enfermeiros é baixíssimo, levando-se em conta a responsabilidade que ele tem. Pimentel elogiou a atitude do deputado Perondi que, ao retirar sua Emenda, possibilitou a aprovação da matéria. "Ele agiu como um parlamentar que tem a cabeça no lugar", disse.
A presidente da Associação Brasileira de Enfermagem, Maria Gorete Lopes, destacou que a Frente Parlamentar da Saúde, sob a presidência do deputado Darcísio Perondi, incorporou as reivindicações e necessidades da enfermagem na sua agenda política. "O Sistema Único de Saúde, o povo e o Brasil só tem a ganhar. E a enfermagem só tem a agradecer ao deputado Perondi", completou Maria Gorete.
As entidades que congregam a categoria dos enfermeiros firmaram um compromisso com o deputado Perondi de entrar na luta pela regulamentação da Emenda Constitucional 29, que vai resolver os problemas de financiamento da saúde. A matéria também tramita na Câmara dos Deputados