ENSP, publicada em 11/05/2010
Mudar de um modelo hospitalocêntrico para um sistema voltado para a atenção primária em saúde é o que a Prefeitura do Rio de Janeiro vem fazendo em sua atual gestão, de acordo com o subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde do município, Daniel Soranz, palestrante convidado para a abertura do VI Ciclo de Debates - Conversando sobre a Estratégia de Saúde da Família.
Durante sua exposição, realizada na segunda-feira (10/5), no auditório térreo da ENSP, Daniel apresentou como a Secretaria de Saúde está reorganizando a rede básica no Rio de Janeiro - por meio da formação de Territórios de Atenção Integrada à Saúde, sendo a ENSP gestora da região de Manguinhos, através da iniciativa Teias - Escola Manguinhos. Além de Daniel Soranz, a palestra Qual a política de saúde para a cidade do Rio de Janeiro? teve como debatedora convidada a vice-diretora de Pós-Graduação da ENSP, Maria Helena Mendonça. A coordenação foi do vice-diretor de Escola de Governo da Escola, Marcelo Rasga Moreira.

O subsecretário lembrou que o Rio de Janeiro é o município que mais gasta, per capita, em saúde no país e, apesar disso, conta com indicadores muito ruins. Dos recursos destinados à saúde, 82% são com gastos hospitalares (alta complexidade), 12% na atenção primária em saúde e 6% em vigilância. "A rede básica é pequena no Rio de Janeiro e pautada a partir de um modelo pré-SUS. É isso que estamos mudando", afirmou.
Com o objetivo de integrar e racionalizar a rede existente no município, a organização do Teias, por meio da Estratégia de Saúde da Família, vem norteando a política de saúde no Rio. A cidade foi dividida em dez áreas programáticas, de modo que a cobertura populacional abranja os mais variados serviços pelas Equipes de Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e um hospital de referência. "Não dá para fazer saúde básica de qualidade se não melhorarmos os serviços de atenção secundária e de alta complexidade", ressaltou.

Daniel Soranz disse ainda que o sistema de informação em saúde no Rio de Janeiro é ruim e que a Secretaria de Saúde está investindo em uma nova ferramenta de informação. Além disso, um dos principais problemas para a saúde é a formação profissional, tanto para trabalhador quanto para gestor. Outra questão apontada como problemática é em relação aos vínculos profissionais. O subsecretário afirmou que, a partir de maio, todos os profissionais da Secretaria de Saúde, que não são do regime jurídico municipal, estarão contratados pelo modelo CLT, com carteira assinada, por meio de organizações sociais. "Sabemos que o modelo público é o melhor modelo para a saúde. Mas precisamos de mecanismos ágeis de gestão, diferentes dos que a administração pública direta de hoje tem a nos oferecer", concluiu.
Mudar de um modelo hospitalocêntrico para um sistema voltado para a atenção primária em saúde é o que a Prefeitura do Rio de Janeiro vem fazendo em sua atual gestão, de acordo com o subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde do município, Daniel Soranz, palestrante convidado para a abertura do VI Ciclo de Debates - Conversando sobre a Estratégia de Saúde da Família.
Durante sua exposição, realizada na segunda-feira (10/5), no auditório térreo da ENSP, Daniel apresentou como a Secretaria de Saúde está reorganizando a rede básica no Rio de Janeiro - por meio da formação de Territórios de Atenção Integrada à Saúde, sendo a ENSP gestora da região de Manguinhos, através da iniciativa Teias - Escola Manguinhos. Além de Daniel Soranz, a palestra Qual a política de saúde para a cidade do Rio de Janeiro? teve como debatedora convidada a vice-diretora de Pós-Graduação da ENSP, Maria Helena Mendonça. A coordenação foi do vice-diretor de Escola de Governo da Escola, Marcelo Rasga Moreira.

O subsecretário lembrou que o Rio de Janeiro é o município que mais gasta, per capita, em saúde no país e, apesar disso, conta com indicadores muito ruins. Dos recursos destinados à saúde, 82% são com gastos hospitalares (alta complexidade), 12% na atenção primária em saúde e 6% em vigilância. "A rede básica é pequena no Rio de Janeiro e pautada a partir de um modelo pré-SUS. É isso que estamos mudando", afirmou.
Com o objetivo de integrar e racionalizar a rede existente no município, a organização do Teias, por meio da Estratégia de Saúde da Família, vem norteando a política de saúde no Rio. A cidade foi dividida em dez áreas programáticas, de modo que a cobertura populacional abranja os mais variados serviços pelas Equipes de Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e um hospital de referência. "Não dá para fazer saúde básica de qualidade se não melhorarmos os serviços de atenção secundária e de alta complexidade", ressaltou.

Daniel Soranz disse ainda que o sistema de informação em saúde no Rio de Janeiro é ruim e que a Secretaria de Saúde está investindo em uma nova ferramenta de informação. Além disso, um dos principais problemas para a saúde é a formação profissional, tanto para trabalhador quanto para gestor. Outra questão apontada como problemática é em relação aos vínculos profissionais. O subsecretário afirmou que, a partir de maio, todos os profissionais da Secretaria de Saúde, que não são do regime jurídico municipal, estarão contratados pelo modelo CLT, com carteira assinada, por meio de organizações sociais. "Sabemos que o modelo público é o melhor modelo para a saúde. Mas precisamos de mecanismos ágeis de gestão, diferentes dos que a administração pública direta de hoje tem a nos oferecer", concluiu.




16:59
Sebástian Freire



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