quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dia Mundial do Coração alerta para hábitos de vida saudáveis

Hábitos simples podem reduzir o risco de uma doença cardiovascular. O alerta é do coordenador da Cardiologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Complexo Hupes – UFBA), Edmundo Câmara, no Dia Mundial do Coração, comemorado nesta terça-feira, 29.

A data tem o objetivo de assegurar que as pessoas, ao redor do mundo, aproveitem a oportunidade para fazer escolhas saudáveis, ajudando a reduzir o próprio risco cardiovascular e o daqueles que estão à sua volta.
“Ter uma alimentação balanceada, não fumar, fazer exercícios físicos, controlar o colesterol e a pressão arterial são alguns dos cuidados diários que ajudam a prevenir uma doença cardíaca”, reforça.


O médico cardiologista do Complexo Hupes, José Roberto Abreu Queiróz, chama atenção para a necessidade de avaliação periódica com um cardiologista, principalmente após os 40 anos de idade. “Todo cidadão deve fazer esse acompanhamento, independentemente de ter ou não sintomas de doenças cardíacas (como desconforto na região torácica na área próxima ao coração, dispneia, palpitações) ou que tenham fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, níveis elevados de colesterol”, alerta o médico.

Insuficiência cardíaca - A caminhada de 400 metros entre a casa onde mora e o mercado mais próximo já é o suficiente para deixar o aposentado Carlos Jorge da Silva cansado. Diagnosticado com insuficiência cardíaca, ele foi o primeiro paciente do Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (HUB-UnB) a realizar o implante do marcapasso chamado ressincronizador, procedimento cirúrgico que passou a ser oferecido pela instituição nesse mês de setembro.

O cirurgião cardiovascular do HUB, Marcus Vinicius Santos, explica que esse tipo de marcapasso ajuda a sincronizar a contração muscular por meio da estimulação elétrica, resultando em melhor desempenho cardíaco.

“O ressincronizador estimula o coração em vários pontos. Para isso, são inseridos no órgão três eletrodos que se ligam a um gerador, com bateria e um pequeno aparelho que funciona como um computador para regular a frequência cardíaca”, descreve.

Ainda em recuperação, Carlos já tem consulta de retorno agendada e iniciará acompanhamento na Unidade Cardiovascular do hospital. “Tenho certeza que minha vida vai mudar depois dessa cirurgia. Já estou até parando de beber e de fumar. Depois de ter tido seis infartos e passar por várias cirurgias de pontes de safena, espero agora ficar mais tempo longe dos hospitais”, relata.

Fonte: Hupes

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