sábado, 11 de fevereiro de 2017

Prefeitura do Rio e cariocas fazem mutirão de combate ao Aedes aegypti

A Prefeitura do Rio recebeu reforço da população carioca para o combate ao mosquito Aedes aegypti durante um mutirão na manhã deste sábado, dia 12 de fevereiro. Na mobilização contra o transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya), o prefeito do Rio Marcelo Crivella e o secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo de Mattos, lideraram os agentes de vigilância em Saúde, que vistoriaram 8.612 imóveis em todas as regiões da cidade. Foram encontrados focos do mosquito em 47 residências ou imóveis comerciais.

A mobilização foi aberta pelo prefeito na Clínica da Família Souza Marques, em Madureira, na Praça do Patriarca, bairro em que há alto índice de infestação pelo mosquito. Em Bangu, Crivella plantou uma árvore na encosta de um canal, o que evita a formação de poças. Já o secretário Carlos Eduardo palestrou para pais de alunos de uma escola municipal. Ao todo, 126 unidades de saúde, espalhadas pela cidade, foram usadas como pontos de encontro para ações de combate ao vetor. O mutirão foi encerrado às 12h.

A mobilização faz parte da campanha "Aqui mosquito não se cria" e conta o apoio das secretarias de Saúde; de Educação, Esportes e Lazer; da Assistência Social e Direitos Humanos e do Centro de Operações Rio. "Encontramos uma larva hoje num local comum, que poucas pessoas imaginariam, como o potinho de água do cachorro da família. Temos que ser vigilantes sempre", avaliou o prefeito.

Durante o evento, Carlos Eduardo reforçou que 10 minutos são suficientes para derrotar o mosquito: "um dia por semana, 10 minutos neste dia e o morador se certifica que não está em risco e nem gerando risco para seus vizinhos. Temos que nos unir; faço esse apelo já que 82% dos focos estão nas residências".

Além dos profissionais das unidades e de voluntários, aproximadamente 3 mil agentes de vigilância em Saúde estiveram nas ruas realizando vistorias nas áreas dos bairros com maior índice de infestação do mosquito de acordo com o último LIRAa, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti.

O mutirão contra o mosquito Aedes aegypti contou também com a tecnologia como uma importante aliada. Os agentes das secretarias de Saúde; de Educação, Esportes e Lazer; e da Assistência Social e Direitos Humanos utilizaram o aplicativo ZUP Rio – Zeladoria Urbana Participativa - tecnologia desenvolvida pelo Instituto TIM e fruto de uma parceria com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio. O aplicativo permite registrar o tipo de imóvel visitado, se há a presença de depósito de larvas ou de focos de mosquito, entre outras informações. O app facilita a geração dados que mostrem a quantidade de focos e depósitos de larvas existentes em cada região da cidade e determinar onde é preciso intensificar o trabalho de prevenção e eliminação dos focos.

Para a campanha "Aqui mosquito não sem cria", a SMS também produziu um site e um aplicativo para smatphones com todas as informações educativas e dicas com os principais pontos a serem checados dentro dos imóveis pelos moradores. O App "Aqui mosquito não se cria" ainda permite a criação de um alerta semanal para lembrar que chegou a hora de fazer nova vistoria no imóvel. O endereço da página na internet é: http://aquimosquitonaosecria.prefeitura.rio.

Fonte: SMS RJ

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