sexta-feira, 23 de março de 2018

Inscrições abertas para especialização em imunizações e saúde do viajante

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), está com inscrições abertas, até o próximo dia 5 de abril, para processo seletivo do Curso de Especialização Multiprofissional em Imunizações e Saúde do Viajante. O curso, com carga horária de 400 horas, será ministrado, de 2 de maio de 2018 a 13 de março de 2019, no prédio da Vice-Direção de Ensino ou nas dependências do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas ou da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Confira aqui a chamada pública e faça a sua inscrição.

As vagas são para médicos infectologistas e enfermeiros interessados em desenvolver atividades assistenciais na área de Imunizações e Medicina de Viagem, e a debater as políticas públicas aplicadas nestas áreas no Brasil.

O objetivo do curso é formar profissionais especialistas capazes de atuar nos campos de planejamento, prevenção e controle de doenças infecciosas imunopreviníveis e suas complicações, e dos agravos à saúde relacionados a viagens nacionais e internacionais, considerando os princípios do SUS.

Dúvidas: ensino@ini.fiocruz.br

Fonte:  Fiocruz

quarta-feira, 21 de março de 2018

Enfermeiro também pode empreender?

Foi-se o tempo que enfermeiro só tinha a opção de trabalhar em hospitais e unidades de saúde. Hoje, o leque de atividades que esses profissionais podem atuar está muito mais aberto. Promissor também! Cada vez mais é possível observar empreendedores nesse ramo de atividade.

Sim, é verdade! Enfermeiro também pode ser um empreendedor. É o que conta o professor Vandré Mateus. Ele é coordenador dos cursos de pós-graduação do IPOG: Atenção Farmacêutica & Farmácia Clínica; e Farmácia Hospitalar & Serviços de Saúde.

“Tomar a decisão de realizar um curso, fazer uma pós-graduação, com certeza é um indivíduo diferenciado, que pensa em seu crescimento profissional, para poder desenvolver projetos estruturados que irão trazer ótimos resultados para a instituição e principalmente para os pacientes, em termos de saúde”, conta o coordenador.

Diferente do que a maioria das pessoas pensam, empreender não é sinônimo de abrir um negócio próprio. Claro que abrir uma nova empresa é uma das formas de empreendedorismo, contudo, também é possível o enfermeiro empreender dentro do próprio hospital em que já trabalha, como explica Vandré Mateus. Para ele, existem muitas áreas promissoras e carentes de profissionais especializados.

"Além das atividades relacionadas ao cuidado direto dos pacientes, o profissional da enfermagem deve ter outros focos, propondo e atuando em novas áreas, tais como: controle de infecção hospitalar; gerenciamento de riscos e núcleo de segurança do paciente; padronização e compras de materiais médicos hospitalares, membro técnico e/ou efetivo de comissões hospitalares, entre outras atividades.”

Que é possível ter uma carreira empreendedora você já sabe. Agora, se de toda forma, você tem aquele sangue empreendedor pulsando nas veias e quer desenvolver o próprio negócio, pensamos também nessa possibilidade. Aproveite, preparamos algumas dicas de negócios e oportunidades para você:

1) Home Care ou Daily Care:
Nestas duas oportunidades de negócio, o enfermeiro vai até a casa do paciente para fazer o atendimento. É um atendimento especializado, mas que pode ser realizado à pessoas de todas as idades. O enfermeiro pode ser chamado para atividades diversas como: fazer um curativo, orientação e cuidados pós-operatórios, atendimento pós-parto e amamentação, educação em saúde, primeiro banho de recém-nascidos e idosos, entre outras atividades.

2) Cuidados à terceira idade:
O enfermeiro pode se especializar no atendimento geriátrico e auxiliar famílias no cuidado com idosos. Nesta área, o profissional pode realizar atividades que vão desde a socialização até a reabilitação de pacientes.

3) Child Care:
Muitos pais se sentem inseguros em deixar os filhos em creches e berçários. Por isso, podem contratar enfermeiros particulares para os pequenos. Outras oportunidades para estes profissionais é o atendimento dentro das próprias creches como:

  1. realização de assistência integral aos alunos;
  2. análise de práticas e cuidados;
  3. formulação de planos de atuação para redução de doenças prevalentes na infância;
  4. capacitação e treinamento de equipe.


4) Atendimento corporativo:
O profissional de enfermagem pode atuar dentro de empresas na área de saúde do trabalhador. Além de desenvolver projetos e políticas de segurança do trabalho dentro das empresas que incluem atividades de primeiros socorros, análises ergonômicas, entre outras.

5) Promoção de eventos educacionais em saúde:
Os profissionais da área de enfermagem também podem trabalhar no desenvolvimento de projetos educacionais em saúde para empresas como: ministrar palestra sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, cuidados com o corpo e higiene, entre outras atividades.

terça-feira, 20 de março de 2018

Sarampo: vacinação é essencial para eliminação da doença

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) adverte que, diante dos surtos de sarampo nas Américas, os países devem redobrar esforços para vacinar suas populações, fortalecer a vigilância a fim de detectar possíveis pacientes e implementar medidas para responder rapidamente a qualquer caso suspeito.

A avaliação foi publicada na última atualização epidemiológica da organização, na sexta-feira (16).

A região foi declarada por um Comitê Internacional de Especialistas como livre da rubéola e da síndrome da rubéola congênita, em 2015, e do sarampo, em 2016. A eliminação dessas três doenças foi o ponto culminante de um esforço de 22 anos que incluiu a vacinação em massa contra o sarampo, a caxumba e a rubéola em todo o continente.

No entanto, como o vírus do sarampo é altamente contagioso e permanece em circulação no resto do mundo, como o vírus da rubéola, a região corre o risco de surtos dessas doenças.

Nos primeiros meses de 2018, são nove os países que relataram casos confirmados de sarampo: Antígua e Barbuda (1 caso), Brasil (14 casos), Canadá (4 casos), Colômbia (1 caso), Estados Unidos da América (13 casos), Guatemala (1 caso), México (4 casos), Peru (2 casos) e Venezuela (886 casos no total, 159 em 2018), aponta a atualização epidemiológica.

Em 2017, quatro países relataram casos confirmados de sarampo: Argentina, Canadá, Estados Unidos e Venezuela. Além disso, os casos na região europeia quadruplicaram em 2017, o que aumenta o risco de casos de sarampo serem importados para países das Américas.

A OPAS/OMS vem alertando sobre esta situação desde maio de 2017 e em sucessivas atualizações epidemiológicas.

A agência das Nações Unidas recomendou que os países das Américas vacinem a população para manter uma cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola em todos os municípios.

Além disso, os países devem fortalecer a vigilância epidemiológica do sarampo para detectar casos suspeitos nos serviços de saúde públicos e privados; dar uma resposta rápida ao detectar casos importados de sarampo, com o objetivo de evitar o restabelecimento da transmissão endêmica do vírus (ou seja, que existe de forma contínua e constante dentro de uma determinada região), incluindo a ativação de equipes que deem seguimento aos casos e seus contatos; bem como manter uma reserva de vacina sarampo-rubéola para ações de controle de casos importados em cada país da região.

Em 2017, os países das Américas se comprometeram a tomar medidas para manter a eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, ao aprovar um plano de ação com esse objetivo.

O plano enfatiza que, para manter a eliminação, os níveis de cobertura vacinal da população devem ser de 95% ou mais. Nos últimos cinco anos, a cobertura regional com a primeira dose da vacina contra o sarampo, a rubéola e a caxumba variou entre 92% e 94%.

O sarampo é uma das doenças mais contagiosas e afeta principalmente as crianças. É transmitida por gotas no ar ou contato direto com secreções do nariz, boca e garganta de indivíduos infectados.

Os sintomas consistem em febre alta, erupção cutânea generalizada em todo o corpo, nariz entupido e olhos avermelhados. Pode causar complicações graves, como cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções de ouvido e pneumonia, especialmente em crianças com problemas nutricionais e pacientes imunodeprimidos.

A atualização epidemiológica sobre sarampo está disponível em espanhol (aqui) e em inglês (aqui).

Fonte: OPAS/OMS

terça-feira, 13 de março de 2018

Estudos visam fortalecer as Redes de Atenção para resposta rápida à sífilis

As ações focam em 100 municípios acima de 100 mil habitantes que concentram índices elevados de sífilis

Os resultados iniciais da análise de situação referente ao projeto “Resposta Rápida à Sífilis” foram apresentados em reunião no Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) na sexta-feira (09), em Brasília, pela equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), integrantes do projeto.

Um dos eixos do projeto é a análise de situação de saúde. Nesta etapa, é feito um estudo de todos os indicadores de sífilis, que inclui também dados socioeconômicos e demográficos. Esta análise situacional fornecerá subsídio e dará diretrizes para as ações do a serem implementadas em conjunto com estados e municípios, visando atuar localmente com objetivos precisos e eficazes.



“Este estudo preliminar é o ponto de partida do nosso plano de trabalho. O Ministério da Saúde, estados e municípios vão intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis”, explicou Adele Benzaken, Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV).

A Diretora destacou ainda que o aumento nos índices significa uma melhora na identificação da doença. “Os aumentos nos índices indicam também que a cobertura da testagem está aumentando”. A estratégia, chamada de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

Para o integrante da equipe de pesquisadores da UFRN, Ângelo Roncalli, uma atuação eficaz sobre a sífilis é preciso mapeá-la em toda a sua extensão, visando identificar de modo pontual todos os fatores que causam impacto nos índices epidemiológicos. “No eixo de pesquisa desse projeto é essencialmente entender por que houve crescimento, quais são os fatores, inclusive os fatores individuais, o contexto, o serviço. Porque alguns municípios são diferentes um do outro”, afirmou Roncalli.

Nesta fase, 100 municípios com população acima de 100 mil habitantes, e que concentram os maiores números dos casos da doença, farão parte do projeto.

PENICILINA - De acordo com reportagem publicada pelo DIAHV, em 01 de março (consulte aqui) o Ministério da Saúde vai distribuir para todos os estados e o Distrito Federal, em março, 526 mil frascos-ampola de penicilina benzatina – para tratamento da sífilis adquirida e em gestantes mais parcerias – e 116 mil da penicilina cristalina ou potássica – para tratamento da sífilis congênita, em bebês. A confirmação da distribuição está na Nota Informativa Nº 4, do publicada pelo DIAHV em 23 de fevereiro. A medida faz parte da Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil, lançada ano passado.

A agenda é um esforço conjunto do Governo Federal, estados e municípios para intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, para conter o avanço da sífilis no país.

Mais informações sobre a aquisição de penicilina clique aqui

Confira a lista dos 100 municípios prioritários da agenda.

Acesse a Agenda de ações estratégicas para redução da sífilis no Brasil

Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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sexta-feira, 9 de março de 2018

Conheça os cursos da UNA-SUS que tem como foco a saúde da mulher

Conheça os cursos da UNA-SUS que tem como foco a saúde da mulher
UFMG, UFSC e UFMA são algumas instituições com ofertas dentro da temática.

Neste 8 de março, nada mais justo que destacar os cursos do Sistema UNA-SUS que tratam da saúde da Mulher. São duas ofertas com matrículas abertas e um curso novo com previsão de lançamento para 20 de março. As capacitações são gratuitas, autoinstrucionais e tem início imediato. Confira!

Para elas: Atenção Integral à Saúde da Mulher em Situação de Violência

Desenvolvida pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a qualificação tem como objetivo preparar os profissionais da atenção básica para o cuidado da mulher em situação de vulnerabilidade.

Com carga horária de 60h, o curso traz desde as principais bases teórico-metodológicas necessárias para a abordagem da violência em geral e, em especial, da violência contra a mulher. Também é abordado o histórico dos movimentos sociais no Brasil e os reflexos destes na sociedade e, por fim, a legislação pertinente em casos de agressão contra pessoas do sexo feminino.

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Atenção Integral à Saúde da Mulher

Desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a capacitação é uma ação do Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral de Saúde das Mulheres (SAS/DAPES/MS), voltada para profissionais de nível superior.

Com carga horária de 120 horas, o curso é dividido em quatro módulos de 30h cada, dos quais dois são obrigatórios: os que tratam das Políticas de Atenção à Saúde das Mulheres e Gênero e Vulnerabilidades na Saúde das Mulheres. Outros dois podem ser escolhidos pelo aluno. Entre os temas: Atenção à Saúde das Mulheres no Período Gravídico Puerperal; Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva das Mulheres; Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde na Atenção às Mulheres; Atenção à Saúde das Mulheres em Situação de Violência; Saúde das Mulheres e a Atenção Ginecológica.

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

O contato com a secretaria acadêmica do Curso de Capacitação em Atenção Integral à Saúde das Mulheres pode ser realizado pelo e-mail saudedamulher@contato.ufsc.br.

Saúde Bucal da Gestante

Desenvolvida pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (USP), a mais nova oferta da instituição tem lançamento previsto para 20 de março.

Com carga horária de 30h, o Saúde Bucal da Gestante tem como objetivo analisar as dimensões que envolvem o cuidado da saúde bucal para a gestante. Composto de duas unidades, o curso também abordará o acompanhamento integral em saúde da gestante e da puérpera, além da assistência à saúde bucal.

A partir no dia 20 de março, interessados podem se matricular pelo link.

Fonte:  SE/UNA-SUS

quarta-feira, 7 de março de 2018

Saúde capacita profissionais de 16 estados que ofertarão a PrEP

Saúde capacita profissionais de 16 estados que ofertarão a PrEP
Nova fase de implementação da PrEP incluirá mais 28 serviços do SUS em 23 municípios

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde está capacitando profissionais de saúde de 16 estados que passarão a ofertar a Profilaxia pré-Exposição (PrEP) ainda neste ano. A capacitação ocorre em três etapas – duas delas virtuais e uma presencial. A primeira etapa foi realizada na última sexta-feira (02/03), com o objetivo de apresentar estudos internacionais que comprovam a eficácia da PrEP. Foi abordada também – para se alcançar o resultado de prevenção esperado – a importância da adesão do usuário habilitado a usar esta profilaxia.

O tema foi apresentado pelo médico infectologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Vasconcelos, que trabalha com pesquisas clínicas no campo da prevenção de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). O infectologista atende pessoas que vivem com HIV desde 2007.

A segunda etapa virtual será realizada no dia 29 de março e abordará o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV e a estratégia para sua implementação.

O terceiro encontro será presencial, ao longo de dois dias – 10 e 11 de abril – e reunirá em Brasília as coordenações de HIV/Aids dos 16 estados e profissionais de saúde dos 28 serviços selecionados.

Os 16 estados incluídos nesta nova fase de implementação da oferta de PrEP no SUS são Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Tocantins, Sergipe – em um total de 23 municípios.

A implementação de PrEP no Sistema Único de Saúde (SUS) teve início em dezembro de 2017 em 11 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Mais informações em www.aids.gov.br/prep

PREVENÇÃO COMBINADA – A PrEP faz parte de uma estratégia que norteia a resposta Brasileira à epidemia de HIV/aids – a chamada “prevenção combinada”. Além da PrEP, a estratégia inclui a testagem, a Profilaxia pós-Exposição ao HIV (PEP), o uso de preservativos, o tratamento de outras IST e o tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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domingo, 4 de março de 2018

Confira como preparar uma marmita rápida e saudável

Apesar do dia a dia quase sempre muito corrido, manter uma alimentação saudável com alimentos in natura ou minimamente processados não é difícil não. Vida corrida não é desculpa para nos rendermos aos alimentos prontos. Mesmo com uma infinidade de atrativos como fast foods e a oferta de alimentos embalados em caixas coloridas, que prometem preparo fácil e rápido, é possível optar por alimentos de verdade, nutritivos e igualmente fáceis de encontrar e preparar.

A formação de hábitos alimentares, principalmente nos grandes centros urbanos, abre uma perspectiva para o consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares, componentes estes inseridos no complexo de causalidades da atual epidemia de obesidade.

Uma boa opção para fugir dessas tentações, economizar e se alimentar melhor são as marmitas. Mas não basta apenas cozinhar e guardar, é preciso planejar a semana e saber aproveitar os alimentos, conseguindo assim até prevenir algumas doenças.



Confira abaixo algumas dicas para uma alimentação saudável!

Seleção dos alimentos

Dê preferência para alimentos frescos, da estação e para os alimentos comprados nas feiras locais. Uma boa opção para ajudar na compra é nosso Guia de Alimentos Regionais, que traz informações de como comer e preparar a refeição, uma lista de possíveis substituições para as preparações desenvolvidas, ressaltando a diversidade cultural brasileira.

Preparação

Os legumes e as verduras devem ser cozidos por menos tempo do que o habitual, pois alguns alimentos podem amaciar quando congelados. Na preparação das carnes, faça-as sempre assadas ou grelhadas. Além de a fritura não ser saudável, não é bom congelar. Use menos tempero e sal antes do congelamento para que durante o processo de descongelamento e preparação, o tempero fique fresco. Depois de cozinhar, a preparação deve ser resfriada rapidamente. Mergulhe a panela sem tampa em água com gelo para interromper o cozimento e conservar bem os alimentos.
O mais importante no processo de congelamento é: quanto mais rápido o alimento for resfriado, melhor, pois ficará menos tempo em temperatura que favoreça o crescimento de microorganismos. A sugestão é colocar o alimento em recipientes mais rasos, aumentando a área de resfriamento e com isso acelerando o processo. Colocar a panela em recipiente com água gelada ajuda a reduzir a temperatura de forma mais rápida também. Deixe sair o vapor, cubra o alimento e coloque-o para resfriar em geladeira ou diretamente no freezer.

Guardando o alimento

Ao levar sua comida para freezer, lave bem os recipientes, verifique se está bem fechado. Use pote, de preferência, transparentes. Fique atento para os prazos de validade - (temperatura inferior a 5ºC) e um mês no freezer (não acima de -18ºC) e podem ser armazenados por até 90 dias. Lembrando que a temperatura do congelador (que fica na parte de cima da geladeira) é inferior ao do freezer, sendo de aproximadamente -6ºC, fazendo com que o tempo de armazenamento também diminua (aproximadamente 20 dias).

Quais são os riscos de congelar de descongelar a comida

O processo de congelamento e descongelamento da comida vai interferir de alguma forma nas características dos alimentos, como textura, sabor, umidade. No entanto, se feito de forma adequada, pode facilitar o dia a dia, facilitando a disponibilidade de maior variedade de alimentos. No entanto, quando um alimento for congelado e depois descongelado, não deve ser congelado novamente, pois além de interferir na qualidade, aumenta o risco de contaminação por bactérias e outros microorganismos – que podem se aproveitar da mudança de temperatura para se multiplicar no alimento e colocar em risco a saúde de quem o comer.

Não descongele os alimentos à temperatura ambiente. Utilize o forno de microondas se for prepará-lo imediatamente ou deixe o alimento na geladeira até descongelar. As carnes devem ser descongeladas dentro de recipientes. Os micróbios patogênicos multiplicam-se rapidamente em temperatura ambiente. Durante o descongelamento, a carne produz sucos que podem contaminar outros alimentos com micróbios patogênicos.


Fonte: MS

sexta-feira, 2 de março de 2018

643 mil frascos de penicilina serão distribuídos para tratamento da sífilis em março

Montante faz parte da aquisição de 2,85 milhões de frascos-ampolas que serão entregues até o primeiro trimestre de 2019

O Ministério da Saúde vai distribuir para todos os estados e o Distrito Federal em março, 526 mil frascos-ampola de penicilina benzatina – para tratamento da sífilis adquirida e em gestantes mais parcerias – e 116 mil da penicilina cristalina ou potássica – para tratamento da sífilis congênita, em bebês. A confirmação da distribuição está na Nota Informativa Nº 4, do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, de 23 de fevereiro.

A forma de distribuição foi elaborada com base na consulta nacional de necessidade de cada estado, realizada em contato direto com os gestores locais entre novembro de 2017 e janeiro de 2018.

No total serão comprados, de forma centralizada pelo ministério, 2,85 milhões da penicilina benzatina – sendo 2,4 milhões da apresentação 1.200.000 UI – e 450 mil da cristalina ou potássica de 5.000.000 UI, para o abastecimento da rede pública de saúde até o primeiro trimestre de 2019.

Vale ressaltar que, em 2017, ambas as apresentações da penicilina benzatina foram incorporadas ao Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF), o que remeteu ao Ministério da Saúde a responsabilidade pela aquisição e distribuição centralizadas desses medicamentos aos estados e ao Distrito Federal. A medida está de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) de 2017, como garantia de acesso ao medicamento (Portaria nº 1.897, de 26 de julho de 2017). Entretanto, esses medicamentos continuam disponíveis no Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) para outras situações clínicas.

“É uma compra difícil de fazer, que segue logística delicada, que requer o cumprimento de uma série de exigências técnicas, mas o Brasil conseguiu superar tudo isso, para atender à demanda de todo o território nacional”, afirmou a diretora do DIAHV, Adele Benzaken.

A medida faz parte da Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil, lançada ano passado. A agenda é um esforço conjunto do Governo Federal, estados e municípios para intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, para conter o avanço da sífilis no país.

Na nota informativa nº 4, o DIAHV esclarece que a cobertura estimada poderá ser reduzida em função da perspectiva de aumento do consumo com a ampliação da cobertura dos tratamentos para todos os casos de sífilis, incluindo a sífilis adquirida. Também solicita aos gestores e adoção de medidas que garantam o uso dos estoques disponíveis das duas apresentações de penicilina dentro do prazo de validade.

Gestantes – Com a compra desse quantitativo de penicilina para abastecimento dos estados fica revogada a Nota Informativa Conjunta nº 109 de 2015 que recomendava a priorização da penicilina benzatina para tratamento de sífilis em gestantes e suas parcerias sexuais, emitida em decorrência do desabastecimento nacional e global do medicamento à época. A Nota Informativa nº 2 publicada em 2 de fevereiro de 2018 revoga a priorização.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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Fonte: MS

Penicilinas serão distribuídas para tratamento da sífilis em março

Montante faz parte da aquisição de 2,85 milhões de frascos-ampolas que serão entregues até o primeiro trimestre de 2019

O Ministério da Saúde vai distribuir para todos os estados e o Distrito Federal em março, 526 mil frascos-ampola de penicilina benzatina – para tratamento da sífilis adquirida e em gestantes mais parcerias – e 116 mil da penicilina cristalina ou potássica – para tratamento da sífilis congênita, em bebês. A confirmação da distribuição está na Nota Informativa Nº 4, do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, de 23 de fevereiro.

A forma de distribuição foi elaborada com base na consulta nacional de necessidade de cada estado, realizada em contato direto com os gestores locais entre novembro de 2017 e janeiro de 2018.

No total serão comprados, de forma centralizada pelo ministério, 2,85 milhões da penicilina benzatina – sendo 2,4 milhões da apresentação 1.200.000 UI – e 450 mil da cristalina ou potássica de 5.000.000 UI, para o abastecimento da rede pública de saúde até o primeiro trimestre de 2019.

Vale ressaltar que, em 2017, ambas as apresentações da penicilina benzatina foram incorporadas ao Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF), o que remeteu ao Ministério da Saúde a responsabilidade pela aquisição e distribuição centralizadas desses medicamentos aos estados e ao Distrito Federal. A medida está de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) de 2017, como garantia de acesso ao medicamento (Portaria nº 1.897, de 26 de julho de 2017). Entretanto, esses medicamentos continuam disponíveis no Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) para outras situações clínicas.

“É uma compra difícil de fazer, que segue logística delicada, que requer o cumprimento de uma série de exigências técnicas, mas o Brasil conseguiu superar tudo isso, para atender à demanda de todo o território nacional”, afirmou a diretora do DIAHV, Adele Benzaken.

A medida faz parte da Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis no Brasil, lançada ano passado. A agenda é um esforço conjunto do Governo Federal, estados e municípios para intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, para conter o avanço da sífilis no país.

Na nota informativa nº 4, o DIAHV esclarece que a cobertura estimada poderá ser reduzida em função da perspectiva de aumento do consumo com a ampliação da cobertura dos tratamentos para todos os casos de sífilis, incluindo a sífilis adquirida. Também solicita aos gestores e adoção de medidas que garantam o uso dos estoques disponíveis das duas apresentações de penicilina dentro do prazo de validade.

Gestantes – Com a compra desse quantitativo de penicilina para abastecimento dos estados fica revogada a Nota Informativa Conjunta nº 109 de 2015 que recomendava a priorização da penicilina benzatina para tratamento de sífilis em gestantes e suas parcerias sexuais, emitida em decorrência do desabastecimento nacional e global do medicamento à época. A Nota Informativa nº 2 publicada em 2 de fevereiro de 2018 revoga a priorização.

Assessoria de Comunicação
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Curso de saúde mental terá execução da Escola de Saúde Pública

O Curso de Atualização em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, uma promoção do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Observatório do Cuidado será executado pela Escola de Saúde Pública (ESP/RS). Trata-se de um curso totalmente a distância, com 60 horas de duração e tutorado, voltado para trabalhadores da saúde, em especial da Atenção Básica, com ensino médio/técnico.

Terá, no máximo, dez semanas de duração e é uma complementação ao Curso de Formação em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do projeto Caminhos do Cuidado. Está estruturado em seis unidades: introdução; princípios para ação em Saúde Mental; atitude dos trabalhadores da Atenção Básica em Saúde; conceito de rede; redução de danos e o papel da Estratégia de Saúde da Família; e saúde, sociedade e território.

Os critérios de avaliação consistem em responder questões ao final de cada módulo. Ao concluir as respostas do último módulo, o aluno estará apto a receber o certificado de Atualização em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas. Para se inscrever no curso, é necessário ter e-mail pessoal, familiaridade com navegação na internet e ter acesso a computador.

As inscrições podem ser feitas de 20 de fevereiro a 12 de março, por meio do preenchimento da ficha abaixo, que deve ser enviada para o e-mail itinerarios.etsusrs@gmail.com.


Fonte: SES/RS

Profissionais de saúde devem ficar atentos aos sintomas da Febre Amarela

Diante da situação epidemiológica atual de Febre Amarela, é importante que a população e os profissionais de saúde busquem fontes seguras e oficiais sobre o assunto. O profissional que atua em alguma área de risco deve ficar atento para os sinais dos pacientes que procuram o serviço de saúde, já que a Febre Amarela apresenta sinais e sintomas semelhantes a outros agravos que costumamos identificar na rede de atenção. Por isso, a máxima atenção nesse momento de alerta é fundamental para a qualidade do cuidado a possíveis pacientes infectados. 

Abaixo as principais manifestações clínicas e laboratoriais entre as fases da doença:

Leve/moderada

Sinais e sintomas: febre, dores de cabeça, mialgia, náuseas, icterícia ausente ou leve.
Alterações Laboratoriais: Plaquetopenia (plaquetas baixas) com elevação moderada de transaminase. Bilirrubinas (substância amarelada encontrada na bile) normais ou discretamente elevadas.

Grave
Sinais e sintomas: Todos os sintomas da fase moderada, icterícia intensa, manifestações hemorrágicas, oligúria (produz pouca urina), diminuição da consciência.
Alterações Laboratoriais: Plaquetopenia intensa, aumento da creatina, elevação importante de transaminases.

Maligna
Sinais e sintomas: todos os sintomas clássicos da fase grave intensificados.
Alterações Laboratoriais: Todas da fase Grave. Coagulação intravascular disseminada.
Em relação ao diagnóstico clínico, deve ser considerado caso suspeito I) caso de indivíduo com exposição em área urbana, rural ou silvestre afetada recentemente; II) pessoa com até sete dias de quadro febril agudo acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais: dor de cabeça (principalmente supraorbital), mialgia, lombalgia, mal-estar, calafrios, náuseas, pele e olho amarelados e/ou manifestações hemorrágicas, sendo residente ou procedente de área de risco nos 15 dias anteriores que não tenha comprovante de vacinação de febre amarela ou que tenha recebido a primeira dose há menos de 30 dias.

O diagnóstico específico pode ser feito pela detecção do vírus em amostras clínicas ou de anticorpos. Os exames são realizados em laboratórios de referência em diversos estados brasileiros.

A abordagem dos pacientes com suspeita de Febre Amarela realizada por profissionais de saúde deve incluir: 

Abordagem Inicial
Para identificar sinais de gravidade, questionar especificamente sobre a presença de hemorragias, características da diurese (volume e cor), presença e frequência de vômitos.;

História pregressa, incluindo histórico vacinal para febre amarela e dados epidemiológicos que possam indicar a necessidade de investigar diagnósticos diferenciais;

Aferição de pressão arterial (PA), frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura e peso.

Avaliação de Estado Geral

Exame físico completo com especial atenção para presença de pele e olhos amarelados, grau de hidratação, perfusão periférica, características da pulsação, sinais de hemorragias, avaliação do nível de consciência;

Realização de exames laboratoriais inespecíficos: hemograma, transaminases (TGO e TGP), bilirrubinas, ureia e creatinina, provas de coagulação, proteína urinária;

Coleta de amostras para exames específicos e envio para laboratórios de referência;

Notificação do caso: COMPULSÓRIA E IMEDIATA.

A alta hospitalar do paciente suspeito de FA pode ser efetivada de acordo com a avaliação clínica geral da equipe de saúde, com recomendações de que esteja há três dias sem febre, independente do tempo de doença, com índices decrescentes das transaminases e estabilização das plaquetas. Porém, é de suma importância orientar que o cidadão retorne imediatamente a unidade de saúde caso os sintomas voltem.


Fonte: MS

#FAQMS | Perguntas e respostas sobre a Febre Amarela

1. O que é febre amarela (FA)?

A febre amarela (FA) é uma doença viral aguda, imunoprevenível, transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de mosquitos infectados.


Atualmente, a febre amarela silvestre (FA) é uma doença endêmica no Brasil (região amazônica). Na região extra-amazônica, períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente, caracterizando a reemergência do vírus no País. O padrão temporal de ocorrência é sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio, e com surtos que ocorrem com periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão (elevadas temperatura e pluviosidade; alta densidade de vetores e hospedeiros primários; presença de indivíduos suscetíveis; baixas coberturas vacinais; eventualmente, novas linhagens do vírus), podendo se dispersar para além dos limites da área endêmica e atingir estados das regiões Centro. 

POR ISSO A IMPORTÂNCIA DA COBERTURA VACINAL DA POPULAÇÃO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL.

Quem transmite a Febre Amarela? É transmitida de uma pessoa para outra?
Não existe transmissão da FA entre humanos. No Brasil os vírus da FA são principalmente dos gêneros Haemagogus e Sabethes, mantidos na natureza por transmissão entre primatas não humanos (PNH) e mosquitos silvestres arbóreos.

2. Onde ocorre a FA?

Nas últimas décadas, a Febre Amarela (FA) tem sido registrada a ocorrência de casos e epizootias além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica), a exemplo do Espirito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. 
O vírus da Febre Amarela existe em todo Brasil?

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3. O que são áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e áreas sem recomendação de vacinação (ASRV) e Área de Recomendação de Vacinação Parcial (ASRVP)?

Área Com Recomendação de Vacinação (ACRV): Área com registro histórico de febre amarela (FA) silvestre e, portanto, com recomendação permanente de vacinação. 
Área Sem Recomendação de Vacinação (ASRV): Área sem registro histórico de FA silvestre e, portanto, sem recomendação de vacinação.

Área de Recomendação de Vacinação Parcial (ASRVP): Área afetada quando registrada em regiões metropolitanas, com grandes centros urbanos e elevados contingentes populacionais, para efeito de priorização das populações sob maior risco e priorização da vacinação para bloqueio de foco.

4. Existe tratamento para a FA?

Não existe um tratamento específico, é apenas sintomático. Os pacientes que necessitarem de hospitalização devem ter uma cuidadosa assistência, permanecendo em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.

5. Como se previne a doença FA?

A principal forma de prevenção da FA é por meio da vacinação.

6. Quais outras medidas se previne a doença FA?

Recomenda-se que outras medidas de proteção individual sejam adotadas, principalmente para quem tem alguma contraindicação para receber a vacina como: usar repelente de insetos de acordo com as indicações do produto; proteger a maior extensão possível de pele através do uso de calça comprida, blusas de mangas compridas e sem decotes, de preferência largas, não coladas ao corpo, meias e sapatos fechados; evitar na medida do possível o deslocamento para áreas rurais e, principalmente, adentrar em matas, seja a trabalho ou turismo; passar o maior tempo possível em ambientes refrigerados, uso de mosquiteiros e telas nas janelas. Atenção às crianças menores de 9 meses de idade, pois não irão receber a vacina, devendo utilizar-se repelente de acordo com as orientações de faixa etária de cada produto, bem como utilizar mosquiteiros e ou ambiente protegido.

7. Qual é a vacina febre amarela utilizada no país e oferecida pelo SUS?

Desde 1937, a vacina utilizada no Brasil, é composta de vírus vivo atenuado, contendo subcepa 17DD do vírus da febre amarela, cultivado em ovos de galinha embrionados livres de germes patogênicos. É produzida no Brasil, pelo Laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz, do Ministério da Saúde, credenciado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

8. O que é dose fracionada da vacina febre amarela?

É a utilização de um quinto (1/5) de uma dose padrão (0,5 mL) da vacina febre amarela (VFA), ou seja, 0,1mL. Retira-se do frasco da vacina uma dosagem menor do que habitualmente é utilizado. No entanto, a proteção e segurança da dose fracionada é a mesma do que a dose padrão.

9. Qual é a diferença da dose fracionada para a dose padrão?

A diferença está na dosagem e no tempo de proteção. Na dose padrão será aplicado 0,5 mL da vacina febre amarela, enquanto da dose fracionada será aplicado 0,1 mL. O tempo de proteção da dose padrão é para toda a vida, já com a dose fracionada ela tem duração de pelo menos 8 anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.

10. Qual a via de administração da vacina febre amarela, dose fracionada?

Via injetável (subcutânea).

11. O que especialistas dizem a respeito da dose fracionada?

A Organização Mundial da Saúde, em julho de 2016, revisou evidências existentes que demonstraram que o uso de dose fracionada da vacina febre amarela proporciona proteção contra a doença similar à observada com o uso da dose padrão.  Portanto, uma dose fracionada de 1,5, definida como 0,1mL foi recomendada para a utilização (dose padrão consiste de 0,5mL).

12. Qual é a validade da dose fracionada?

Estudos realizados por Bio-Manguinhos/Fiocruz apontam a presença de anticorpos contra febre amarela, após 8 anos, semelhante ao observado com a dose padrão neste mesmo período. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.

13. Quando a dose fracionada da vacina febre amarela deve ser utilizada?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização da dose fracionada em situações de surtos, quando existe o risco de expansão da doença em cidades com elevado contingente populacional e que exigem intensificação das estratégias de vacinação em curto período de tempo.

14. Por que a dose fracionada da vacina febre amarela deve ser utilizada?

O uso de doses fracionadas é a melhor maneira de ampliar o suprimento de vacinas e proteger o maior número possível de pessoas, impedindo, portanto, a propagação da febre amarela em situações de emergência.

15. Quem deverá ter avaliação dos serviços (tanto para a dose padrão como para a fracionada)

• Crianças menores de 9 meses de idade
• Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade
• Pessoas com alergia grave ao ovo
• Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350
• Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia
• Pessoas portadoras de doenças autoimune
• Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo)

16. Quem não pode tomar a vacina?

• Crianças menores de 9 meses de idade
• Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade
• Pessoas com alergia grave ao ovo
• Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350
• Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia
• Pessoas portadoras de doenças autoimune
• Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo)

17. Quem são as pessoas que devem receber a dose padrão da VFA?

• Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 maior que 350;
• Pessoas que terminaram tratamento de quimioterapia e radioterapia;
• Pessoas com doenças hematológicas (do sangue);
• Grávidas;
• Crianças de 9 meses a menores de 2 anos de idade;
• Viajantes internacionais também receberão a dose padrão, uma vez que o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) ainda não autorizou a utilização da dose fracionada para a emissão do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Deverá ser apresentado no ato da vacinação, comprovante de viagem (boleto de passagem área ou hotel, convite para participação em eventos internacionais, entre outros) para países que exijam o CIVP para entrada no país.

18. As pessoas que receberão a dose fracionada receberão o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP)?

Não, pessoas que irão viajar para países para que exijam o CIVP para entrada no país deverão receber uma dose padrão, pois somente essa é válida e dá direito a emissão do CIVP. Deverá ser apresentado no ato da vacinação, comprovante de viagem (boleto de passagem área ou hotel, convite para participação em eventos internacionais, entre outros) para países que exijam o CIVP para entrada no país.

19. A pessoa residente em município sem recomendação para vacinação contra febre amarela e que irá se deslocar para uma área onde está ocorrendo vacinação contra febre amarela com dose fracionada, deverá receber a dose fracionada ou dose padrão antes da viagem?

Deverá receber a dose padrão, 10 dias antes da viagem.

20. A pessoa residente no município onde está ocorrendo vacinação contra febre amarela com dose fracionada e que irá se deslocar para uma área com recomendação para vacinação (ACRV) deverá receber a dose fracionada ou dose padrão antes da viagem?

Deverá receber a dose fracionada de acordo com a estratégia local.

21. Como serão identificadas as pessoas que receberem a dose fracionada da VFA?

O Ministério da Saúde disponibilizará aos estados etiquetas adesivas para a identificação da dose fracionada administrada. Esta etiqueta deve ser preenchida e fixada na Caderneta de Vacinação.

22. Existe um maior risco de ocorrência de eventos adversos com uma dose fracionada da vacina?

A composição da dose fracionada é mesma vacina de dose padrão e é tão segura e eficaz quanto esta. Não há evidências de aumento de eventos adversos ao usar uma dose fracionada.

23. Como deve ser realizado o registro da dose fracionada?

Deve ser realizado nominalmente por meio de formulário próprio a ser utilizado pelos serviços de saúde do SUS. As informações contidas neste, devem ser digitadas exclusivamente no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) por meio do site http://sipni.datasus.gov.br para quem utiliza SIPNI online ou por meio do SIPNI desktop.

22. Depois de quanto tempo após receber a vacina febre amarela, eu posso doar sangue?

A doação de sangue só poderá ser feita após 28 dias do recebimento da vacina, com isso, o doador poderá procurar o serviço de hemoterapia para realizar a doação antes de receber a vacina.

23. Como proceder em relação à emissão do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) diante da decisão de adotar o fracionamento da Vacina de FA nos estados SP, RJ e BA? Para tanto como se dará a diferenciação entre um comprovante de vacinação fracionado e o padrão?

Caso a pessoa que tomou a dose fracionada necessite do CIVP para viajar, deverá ser vacinada novamente com a dose padrão, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Deverão apresentar no ato da vacinação, comprovante de viagem (boleto de passagem área ou hotel, convite para participação em eventos internacionais, entre outros) e desta forma receberão a dose padrão.
Na caderneta de vacinação das pessoas que serão vacinadas com a dose fracionada haverá uma etiqueta que comprove o recebimento desta dose. 
Maiores informações sobre os países que exigem vacinação para febre amarela podem ser obtidas por meio do link: 

24. Quem são as pessoas que devem receber a dose fracionada da VFA?

Todas as pessoas a partir de 2 anos de idade sem comprovação de vacinação, inclusive idosos e indígenas, exceto aquelas com alguma contraindicação ou com recomendação de receber a dose padrão.

25. Se a pessoa não reside na área de recomendação da vacina ou não vai se deslocar a essas áreas, precisa vacinar?

Não, a vacina é recomendada para quem reside ou vai se deslocar para as áreas com recomendação para vacinação (ACRV). 
Para maiores informações sobre estas áreas, acessar http://bit.ly/2DfpIcg e www.saude.gov.br/viajante.

26. Todas as pessoas que vão viajar para São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia precisam se vacinar?

É necessário avaliar, exatamente, para onde a pessoa vai se deslocar nesses estados, pois existem as seguintes situações a serem consideradas:
• Área Com Recomendação de Vacinação (ACRV): Área com registro histórico de febre amarela (FA) silvestre e, portanto, com recomendação permanente de vacinação.
• Área Sem Recomendação de Vacinação (ASRV): Área sem registro histórico de FA silvestre e, portanto, sem recomendação de vacinação.
• Área de Recomendação de Vacinação Parcial (ASRVP): Área afetada quando registrada em regiões metropolitanas, com grandes centros urbanos e elevados contingentes populacionais, para efeito de priorização das populações sob maior risco e priorização da vacinação para bloqueio de foco.

No entanto, os viajantes com destino aos municípios destes estados (SP, RJ e BA) onde haja circulação do vírus ou registro histórico da doença, sobretudo àqueles que vão se deslocar ou pretendem realizar atividades na zona rural, áreas próximas ou dentro de florestas e que não estão vacinados, ou sem registro de vacina, devem ser vacinados dez dias antes da viagem. Estas pessoas estão mais expostas e apresentam maior risco de contrair a doença.

27. Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à Febre Amarela


28. Como deve ser realizado o registro da dose fracionada?

Deve ser realizado nominalmente por meio de formulário próprio a ser utilizado pelos serviços de saúde do SUS. As informações contidas neste, devem ser digitadas exclusivamente no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) por meio do site http://sipni.datasus.gov.br para quem utiliza SIPNI online ou por meio do SIPNI desktop.

Fonte: MS

Nome social estará na nova Carteira de Identidade

Informação ocorrerá mediante requerimento escrito, sem prejuízo à identificação do registro civil no verso do documento

O uso do nome social - em que a pessoa transexual ou travesti usa a identificação em que é reconhecida - estará incluído na nova Carteira de Identidade, desde que a pedido da parte interessada. A confirmação está no Decreto N° 9.278, de 5 de fevereiro, que regulamenta a Lei no 7.116, de 29 de agosto de 1983 (link is external), e que estabelece os procedimentos e os requisitos para a emissão de Carteira de Identidade por órgãos de identificação dos Estados e do Distrito Federal. A previsão é que o documento esteja disponível a partir de julho deste ano.

O nome social será incluído mediante requerimento escrito, sem prejuízo da menção à identificação do registro civil no verso da Carteira de Identidade. Não haverá exigência de documentação comprobatória da nova identificação e, caso a pessoa queira posteriormente excluir o nome social, poderá fazer por meio de requerimento por escrito. A identificação no novo documento de identidade estará com a expressão “nome social”.

Na nova Carteira de Identidade estarão incluídas as Armas da República Federativa do Brasil (com a inscrição “República Federativa do Brasil”); a identificação da unidade da federação que a emitiu; a identificação do órgão expedidor; o número do registro geral no órgão emitente e local e data da expedição; o nome, a filiação e local da data de nascimento da pessoa identificada; número da matrícula de nascimento (ou, se não houver, a comarca, cartório, livro e folha do registro de nascimento); fotografia 3 x 4, com assinatura e impressão digital do polegar direito da pessoa identificada; assinatura do dirigente do órgão expedidor; a expressão “Válida em todo território nacional”. Também será incorporado o número de inscrição do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Também estarão inclusos, desde que a pedido da pessoa identificada, os dados do Número de Identificação Social (NIS); do Cartão Nacional de Saúde; do Título de Eleitor; da Carteira de Trabalho e Previdência Social; da Carteira Nacional de Habilitação; do Certificado Militar; do tipo sanguíneo e fator Rh. Em casos específicos, também podem constar as condições específicas de saúde que possam contribuir para preservar a saúde da portadora da Carteira de Identidade.

O nome social já é aceito para inscrições ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nas matrículas em escolas do ensino básico de todo o Brasil e na identificação no Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS). Em dezembro de 2017, foi aprovado o uso do nome social na carteira de identidade emitida pelos Conselhos Regionais de Psicologia.

Fonte: MS

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Família e amigos na luta contra o câncer: a história de Neguinho da Beija-Flor

Figura carimbada do Rio de Janeiro, nascido e criado na cidade maravilhosa, Neguinho da Beija-Flor é compositor e cantor de uma das maiores escolas de samba do Brasil. Sempre com um sorriso no rosto, Neguinho conta, na nova campanha do Ministério da Saúde, como foi lidar com um dos maiores sustos da vida dele: o câncer no intestino, diagnosticado em 2008.

“Eu sou uma pessoa que não tinha nada para ter um câncer. Não bebo, não uso droga e um dia eu fui fazer um exame e fui detectado com câncer maligno no intestino, com 5 centímetros e um outro mais em cima do tamanho de um grão de milho”, relembra o artista.

Mas aquela notícia, que para muitos parece ser sentença de morte, veio como mais um desafio da vida a ser superado. O sorriso, uma característica marcante do artista, continuou no rosto mesmo quando se sentou na cama para contar a notícia à família. “Eu não entendia porque ele estava rindo”, conta a filha Ângela Marcondes, fala. Mas no fundo ela sabia que aquela notícia não acabaria com a sua vontade de viver.

O plano para enfrentar a doença foi fazer o tratamento, sem deixar de fazer o que gosta. “Tudo que mandavam eu fazer, o que era bom, eu fazia. Sem abrir mão do tratamento”, fala Neguinho, com um sorriso no rosto.

Apoio da família e amigos

Foram sete anos de batalha contra o câncer, até chegar à cura. O apoio da família, amigos e do próprio samba foi fundamental para a recuperação do cantor. “Por eu ter tido também esse problema, vai muito da força que você tem da família, dos amigos”, conta emocionado o diretor da Comissão dos Compositores da Escola de Samba, Jorge Velloso. 

No vídeo da campanha, Débora Costa, responsável da Velha Guarda da Escola de Samba, relembra que o sambista não iria ficar de fora dos desfiles e era preciso respeitar os cuidados médicos que lhe foram passados. Contudo, eles entendiam a decisão dele de estar ali. “Essa doença depende de muito amor, de muita compreensão, de muita paz e foi o que ele teve aqui dentro”, comentou ela.

Diante de todo o susto e medo, sua esposa Elaine Reis, se manteve forte e cheia de esperança de que tudo iria dar certo e o melhor ainda estava por acontecer. “Eu só pensava que tudo iria dar certo, mas foi uma luta!”, diz ela aliviada depois de tudo que passou.

No que parecia ser mais um ensaio para o carnaval, Neguinho foi homenageado pela escola, pela comunidade e pelos amigos por sua força durante o tratamento do câncer. O momento, registrado na campanha do Ministério da Saúde, mostra a emoção de todos que ajudaram a superar o período delicado que o sambista enfrentou. “Com uma emoção como essa de hoje, eu tenho certeza absoluta que essa é a maior. Muito obrigado Beija-Flor, comunidade”, diz bem emocionado.

O que a campanha mostra é o importante apoio da família e amigos para a pessoa que está em tratamento contra o câncer. “Foi através do câncer que eu descobri a quantidade de amigos que eu tenho. Muitos, muitos, muito…Graças a Deus!”, finaliza o cantor emocionado.


                          Luiza Marcondes - filha mais nova e Elaine Reis - esposa de Neguinho


Dia mundial do Câncer

O Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, é uma data criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), em 2005, para conscientizar a população mundial sobre a doença e incentivar as pessoas a falarem mais sobre o assunto no dia a dia.

Fonte: MS

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Saúde reforça orientações sobre hepatite A


A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) informa que já adotou medidas de prevenção, controle e assistência, a partir da identificação do aumento no número de casos de hepatite A no Vidigal, na Zona Sul. As visitas domiciliares de agentes de saúde fazem parte da rotina e ocorrem independentemente do aumento no número de casos de hepatite A. Até o momento foram notificados 92 casos com 75 confirmados.

Entre as ações das medidas de prevenção, está a coleta da água em oito pontos da comunidade para avaliação de qualidade e a identificação da fonte de contaminação. A análise da água está sendo realizada em laboratórios de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Vigilância Sanitária Municipal. Novas amostras de água, de locais diversos, serão coletadas.

O secretário municipal de Saúde, Marco Antonio de Mattos, alerta para as medidas de prevenção da doença. "É importante não tomar água de poço ou de procedência desconhecida, lavar bem as mãos e tomar cuidado no preparo de alimentos".  

A SMS está dando assistência a todos os casos notificados, orientando a população e intensificando a vacinação contra a doença para as crianças menores de cinco anos, faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde.

A Superintendência de Vigilância em Saúde atenta para os principais sintomas compatíveis com a doença como: febre, pele e olhos amarelados, dor abdominal, mal estar, falta de apetite, fezes esbranquiçadas, urina escura, náusea e vômito. Nesses casos, a recomendação é procurar uma unidade de saúde.


Dicas da Vigilância Sanitária para evitar a Hepatite A

Os alimentos e bebidas mais propensos a estarem contaminados com hepatite A são marisco, frutas, vegetais, gelo e água. Manter a higiene pessoal básica pode reduzir a propagação da doença:

- Garanta que as mãos sejam lavadas com água e sabão regularmente, especialmente depois de usar o banheiro, mudar uma fralda ou antes de preparar e comer alimentos.
- Evite beber água da torneira. Use água industrializada ou ferva a água;

- A água para preparo dos alimentos e para consumo deve ser potável e proveniente da rede pública. Lave frutas e folhosos em água potável corrente e deixe de molho em uma solução de água e cloro (1 colher de água sanitária para um litro de água);

- A água mineral deve ter origem idônea, rotulagem completa e lacre da tampa inviolável;

- A água para preparo de refrescos, picolés, sacolés e gelo para adição em bebidas deve ser filtrada.



Fonte: SMS

Saúde reforça orientações sobre conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana fina e transparente que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou por reações alérgicas. É uma doença muito comum principalmente nos meses de verão, pois a umidade e o calor favorecem a disseminação do vírus, e também na primavera, devido ao contato com os pólen das flores.

Os principais sintomas da conjuntivite são olhos avermelhados e lacrimejantes, sensação de corpo estranho ou areia no olho, coceira e inchaço nas pálpebras. O paciente também apresenta dificuldade de abrir os olhos e maior sensibilidade à claridade e, por isso, o uso de óculos escuros ajuda a diminuir o desconforto. Em alguns casos pode apresentar uma secreção purulenta.

 O contágio se dá principalmente pelo contato de objetos contaminados com os olhos. Por isso não se deve compartilhar lençol, fronha, toalhas ou maquiagem com outras pessoas. Também se deve evitar o uso frequente de lentes de contato sem limpeza, a exposição a poluentes ou produtos químicos que possam causar alergia, a permanência em locais com aglomeração de pessoas e, principalmente, coçar os olhos com a mão suja.

 Na manifestação de algum dos sintomas, a recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, como as clínicas da família ou centros municipais de saúde. O paciente pode ser afastado de suas atividades habituais por orientação médica, evitando assim o contato e a transmissão para outras pessoas.

Baixe aqui o material informativo 

Fonte: SMS

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Prefeitura inicia nova campanha de vacinação contra a Febre Amarela nesta quinta-feira

A Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia nesta quinta-feira (25) a campanha de vacinação contra a Febre Amarela na cidade. A ação vai até o dia 9 de fevereiro, com oferta da dose fracionada da vacina em 232 unidades de saúde. No sábado (27), acontece o dia D de mobilização, com as unidades funcionando exclusivamente para vacinação das 8h às 17h.

Neste dia, a prefeitura também vai disponibilizar postos extras espalhados pela cidade.

No dia D, as vacinas serão aplicadas em todos os que comparecerem aos postos de vacinação no horário de funcionamento, sem distribuição de senhas. A previsão é que, somente neste sábado, sejam vacinadas de 300 mil a 400 mil pessoas no Rio.

Durante o resto da campanha, os 232 postos de vacinação em unidades de saúde continuarão vacinando rotineiramente, além de manter todos os demais serviços oferecidos pelas unidades.

Cada unidade ofertará um número específico de doses diárias, dentro de suas capacidades técnicas de segurança dos pacientes e boas práticas de vacinação.

A SMS oferece, desde março de 2017, a vacina contra a febre amarela em sua rotina de imunizações das unidades de atenção primária - clínicas da família e centros municipais de saúde.

Saiba mais aqui: www.goo.gl/S5FmMC

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Tire aqui as suas dúvidas sobre a Febre Amarela

A vacina da febre amarela tem contraindicações importantes que serão rigorosamente seguidas pelos profissionais de saúde, para reduzir os riscos de ocorrência de reações adversas nas pessoas que receberem o insumo. Ela não é recomendada para gestantes, idosos, crianças menores de nove meses e pessoas com alergia a algum componente da vacina e a ovo e derivados. Pacientes em terapias imunossupressoras, portadores de doenças autoimunes, transplantados de medula óssea, com histórico de doença do timo e com problemas neurológicos de natureza desmielizante, como Síndrome de Guillain-Barré e ELA, também não devem tomar a vacina. 

Em caso de dúvidas, o paciente deve conversar com o seu médico para as devidas avaliações e orientações. 

                                                                       Sintomas:


Medidas de proteção:


Apresentou algum sintoma da febre amarela?







Saiba mais aqui: http://migre.me/whZbS

Fonte: SMS RJ

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Macacos não transitem a febre amarela

ATENÇÃO! Não há casos confirmados de febre amarela em primatas no município do Rio de Janeiro! A Vigilância Sanitária continua fazendo o monitoramento ativo com o recolhimento e exame de animais encontrados caídos no chão. Portanto, caso encontre um animal nessa situação, ligue 1746

Macacos estão sendo assassinados no município do Rio de Janeiro. Espancamento e envenenamento são a maioria das causas das mortes dos primatas encaminhados ao Instituto Jorge Vaitsman. Veja na matéria veiculada hoje, na TV Globo: https://glo.bo/2DF7YdE

Quem pode tomar a vacina da Febre Amarela

A vacina da febre amarela tem contraindicações importantes que serão rigorosamente seguidas pelos profissionais de saúde, para reduzir os riscos de ocorrência de reações adversas nas pessoas que receberem o insumo.

Ela não é recomendada para gestantes, idosos, crianças menores de nove meses e pessoas com alergia a algum componente da vacina e a ovo e derivados.

Pacientes em terapias imunossupressoras, portadores de doenças autoimunes, transplantados de medula óssea, com histórico de doença do timo e com problemas neurológicos de natureza desmielizante, como Síndrome de Guillain-Barré e ELA, também não devem tomar a vacina.

Em caso de dúvidas, o paciente deve conversar com o seu médico para as devidas avaliações e orientações. 

Saiba mais aqui: http://migre.me/whZbS

Fonte: SMS RJ