As ações para Vigilância, Prevenção e Controle do HIV/Aids, da Sífilis, das Hepatites Virais e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são tema do mais novo curso oferecido pela Universidade Federal do Maranhão, integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/UFMA).
A capacitação integra a formação em Vigilância em Saúde e é voltada a profissionais atuantes no SUS, prioritariamente os vinculados à Vigilância em Saúde, assim como acadêmicos em geral. A ideia é promover conhecimentos sobre conceitos, transmissão, epidemiologia e aspetos sociais das ISTs mais prevalentes no Brasil, além dos princípios da Política Nacional de ISTs, HIV/Aids e hepatites virais.
Com carga horária de 30 horas, o curso é dividido em três unidades. Na primeira, denominada Epidemiologia das Infecções Sexualmente Transmissíveis mais prevalentes no Brasil, será possível reconhecer a magnitude do HIV/Aids, sífilis, hepatites virais e outras ISTs como problema de saúde pública e interpretar os dados epidemiológicos dessas enfermidades.
Em seguida, o aluno irá aprender mais sobre o contexto histórico de desenvolvimento das Políticas de ISTs, HIV/Aids e hepatites virais, ações de promoção e prevenção, bem como identificar os métodos de diagnóstico para tais doenças. Por fim, será possível conhecer melhor as ações integradas de Vigilância em Saúde e Atenção Básica e da Estratégia Saúde da Família voltadas para promoção, prevenção e controle da sífilis e outras ISTs.
A coordenadora do Núcleo Pedagógico da UNA-SUS/UFMA, Regimarina Reis, explica que o uso do preservativo segue como um dos principais instrumentos para as ações de prevenção dessas infecções. “No entanto, outras intervenções são comprovadamente eficazes e precisam ser incorporadas à proposta de prevenção combinada, que contempla diversas ações de prevenção e assistência, distribuídas em três áreas estratégicas com componentes específicos: prevenção individual e coletiva, diagnóstico e tratamento para ISTs assintomáticas (com laboratório) e Manejo de ISTs sintomáticas com uso de fluxogramas (com e sem laboratório)”. Entre as intervenções, a busca adequada e acesso a serviços de saúde, triagem para as doenças, tratamento das infecções identificadas e processos de aconselhamento e atendimento também são abordados como possibilidades na prevenção das ISTs, por exemplo.
Além disso, reconhecendo o espaço escolar como espaço privilegiado para práticas promotoras da saúde, preventivas e de educação para saúde, o curso aborda a temática “Programa Saúde na Escola com ênfase em sífilis e outras ISTs”.
O curso foi planejado em articulação com a área técnica da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), e com ênfase nas ações da Atenção Básica. “Os estudantes contarão com um rico material, elaborado e validado por especialistas da área técnica e pedagógica, capaz de subsidiar as ações de prevenção, controle, assistência e monitoramento das ISTs”, afirma.
Fonte: Claudia - SE/UNA-SUS
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